Saúde Caixa: maioria aprova proposta na base de Pelotas e Região

O Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região realizou uma nova assembleia na última terça-feira, 16 de janeiro, em que a base deliberou sobre o aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa. A nova votação foi realizada atendendo ao pedido da base, formada por colegas da ativa e aposentados, que desejavam deliberar novamente sobre o tema. O acordo foi aprovado com ampla maioria. A participação foi de 25,89% dos possíveis votantes, com o total de 80 votos, sendo 75 votos favoráveis, o que representa 93,75%, e 3,75% contrários, além de 2,5% de abstenções.

De acordo com Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, o aditivo é mais favorável aos trabalhadores do que o que vinha sendo sugerido pela Caixa com base nas projeções atuariais do plano de saúde. Antes da votação, a preocupação mostrada por Fabiana, era de que empregados e empregadas das bases que não aprovaram o aditivo fossem prejudicados.

Em vista da aprovação do Aditivo ao ACT Saúde Caixa na maioria dos sindicatos do país, foram realizadas novas plenárias para diálogos a respeito do assunto. “Mesmo com a rejeição por parte da base de Pelotas, na votação de dezembro, a Caixa já implementou as novas regras para todos os colegas. Uma nova votação, a pedido dos colegas, veio no sentido de nos trazer segurança jurídica mediante a assinatura do acordo, o que nos traz, também, direito de cobrar da Caixa algumas das promessas de avanços conquistadas”, explica Lucas da Cunha, diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região.

O diretor alerta para a importância do engajamento dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa a respeito desta pauta. “Seguimos convocando os colegas para se manterem atentos e mobilizados em relação a este tema, tendo em vista que a luta pelo fim do teto de 6,5% se faz cada vez mais necessária para que não venhamos a ter novos aumentos no futuro, ou ainda, termos o plano de saúde inviabilizado. Teremos um ano de agendas intensas devido a Campanha Nacional e a luta pela mudança do estatuto da empresa nesse ponto”, conclui Lucas.

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