Desigualdade salarial ainda assombra brasileiros
A desigualdade salarial ainda é um grande problema que assombra a vida dos brasileiros. Especialistas indicam que somente 1% da população mais rica teve rendimento médio 31 vezes maior do que os 50% mais pobres, o que faz com que cerca de 3% das pessoas possua 60% das riquezas.
O número de pessoas com renda per capita de apenas R$ 397,00 por mês alcançou 63 milhões de brasileiros. No ano passado, os 10% da população com maior rendimento domiciliar por pessoa tiveram salário médio de R$ 7.580,00.
As diferenças também são de gênero e raça. As mulheres recebem 19,4% a menos do que os homens, sendo que a diferença varia de acordo com a ocupação. Já no caso das negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho, têm a renda mais desigual.
O cenário também é incompatível no setor bancário. Mesmo representando quase 50% da categoria, as mulheres possuem rendimento muito inferior do que a dos homens. Em média, as empregadas recebem 20% a menos. Ainda tem distorção no recorte racial, já que as bancárias negras têm salário médio 36% menor ao dos funcionários.
Fonte: Angélica Alves / SBBA