Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região realiza Dia de Luta no Itaú

Na manhã desta terça-feira, dia 29 de outubro, diretores do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel) realizaram um Dia de Luta nas agências do Itaú. A data marca os 100 anos da instituição financeira, mas a realidade não permite que os empregados do banco possam comemorar. “Diferente do que é veiculado nas mídias da empresa, o dia a dia, nas agências, tem sido marcado pela precarização do trabalho e muita pressão pelo cumprimento de metas”, alertou a diretora Francine Fagundes.

A diretora do Sindicato que é, também, funcionária do Banco, chamou a atenção para o fato de que o maior problema enfrentado pelos empregados do Itaú, hoje, é o adoecimento mental. “Casos de depressão e ansiedade, motivados pelo esgotamento físico dos nossos colegas, têm sido a regra por todo o país”, alerta Francine.

Em defesa da saúde

Visualizando este contexto desfavorável à saúde dos bancários, o Sindicato tem lançado mão de uma série de ações com o foco na saúde da categoria, como as atividades propostas pelo Movimenta Bancário e os encontros do Grupo de Ação Solidária (GAS). Para este final de ano, um grande evento marcará outra iniciativa do Sindicato que caminha neste mesmo sentido. Chamado de “Café com Conteúdo”, o encontro, que será realizado no dia 23 de novembro, no Del Pátio Eventos, contará com a palestra da Nutricionista, Andressa Langlois, que é Especialista em Saúde Mental e Medicina Integrativa. Para se inscrever no Café com Conteúdo, preencha o formulário que está disponível CLICANDO AQUI!

Em defesa do emprego

Além de alertar para o adoecimento da categoria, a mobilização desta terça-feira (29), em Pelotas, denuncia o aumento das demissões, que estão sendo realizadas com base em medidas arbitrárias. Hoje, três advertências podem levar à demissão por justa causa, mas, em muitos casos, estas medidas punitivas estão sendo tomadas contra funcionários que estão com prova marcada para realizar a renovação da Certificação Profissional Anbima (CPA).

Outro fator que tem impactado negativamente a organização do trabalho bancário é o fenômeno das terceirizações. “O impacto da precarização da nossa mão de obra, já atinge mais de 3 mil trabalhadores, apenas em São Paulo, mas as agências estão fechando suas portas por todo o país e a nossa base não está livre de passar por uma situação semelhante”, explica a diretora Francine Fagundes. Para se ter uma ideia, informações da Contraf-CUT dão conta de que, somente no último ano, o Itaú já encerrou 1.785 postos de trabalho, com o fechamento de 175 agências físicas.

Redação: Eduardo Menezes / SEEBPel

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