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Diretor do Sindicato avalia falta de avanço nas negociações com a Caixa
Durante a negociação, o Banco apresentou a mesma proposta que já havia sido rejeitada pela categoria; por conta disso, uma nova reunião está prevista para a próxima sexta-feira (1º/11)
Conforme matéria publicada pela Contraf-CUT, nesta terça-feira (29), “não houve avanços significativos na negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e representantes do banco, sobre questões específicas de caixas e tesoureiros”. Participando da mesa de negociação, representando a Fetrafi-RS, o diretor do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel), Lucas da Cunha, avaliou como decepcionante o encontro com os representantes do Banco.
“Já são quase 50 dias da assinatura do nosso Acordo Coletivo, que prevê a negociação específica para caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor, mas a Caixa não trouxe nenhuma nova proposta relacionada a esse tema. A nossa expectativa era de que o Banco trouxesse algo diferente do que foi abordado, no acordo coletivo, e que, enfim, pudéssemos receber uma proposta capaz de atender ao pleito da Comissão Executiva dos Empregados”, disse.
Os bancários reivindicam o retorno das nomeações efetivas, em especial de caixas e tesoureiros, sem o prejuízo dos direitos adquiridos, ou mesmo das expectativas de direitos, que os empregados que possuem ações que tratam destes temas contra a Caixa possuem, no momento. Além disso, a CEE / Caixa não recebeu os números necessários para que a negociação possa ser retomada em pé de igualdade. “O Banco tem dificultado o acesso a informações importantes sobre a realidade das funções minuto e por prazo. Estamos falando de colegas que não são efetivos nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor. É preciso que a Caixa mude essa postura na próxima reunião, mas já deixamos claro que, independente do que aconteça, não vamos aceitar nada que atinja os direitos dos trabalhadores”, enfatizou Lucas.
Além disso, o representante da Fetraf-RS, na mesa de negociação, explicou que foi solicitado à Caixa que inclua os avaliadores de penhor na sua análise de melhores condições de trabalho, bem como a efetivação nas funções em qualquer possível avanço que ocorra a partir das negociações. “Estes colegas precisam ser incluídos no rol das negociações, porque, neste momento, eles estão ficando de fora, mesmo que a negociação decorra do grupo de trabalho que tratava destas três funções”, disse.
SEEBPel